Professor desaparecido há 6 meses em Santaluz segue sem identificação do corpo
Desde o fim da noite do dia 10 de junho a população de Santaluz, ainda assustada e consternada pelo crime que chocou a cidade, tenta entender o que teria motivado o crime, um carro em chamas foi encontrado ás margens da BA 120, com dois corpos carbonizados, presos no porta-malas. Ainda não foram apontados suspeitos do crime, e nem informações sobre a motivação.
Um dos corpos já foi identificado, é do professor Edivaldo Silva de Oliveira, de 32 anos, proprietário do veiculo, cuja casa onde morava foi encontrada com cômodos revirados pela polícia e familiares. O corpo do professor Edvaldo Oliveira, foi velado na tarde do dia (14), quatro dias depois do crime.

O corpo da segunda vitima ainda não foi oficialmente identificada, no entanto às investigações apontam para o também professor Jeovan Bandeira que se encontra desaparecido desde a noite do crime e foi visto pela última vez na companhia de Edvaldo, as vitimas eram amigos, trabalhavam como professores e deixaram à escola onde trabalhavam juntos em menos de uma hora antes da descoberta dos corpos.
Dados da investigação aponta que o segundo corpo seja do também professor Jeovan Bandeira (Reprodução/Facebook)
O crime chocou moradores de Santaluz e motivou uma passeada que, levou segundo dados da GCM-Santaluz, aproximadamente 7 mil pessoas às ruas da cidade que reivindicaram justiça e cobraram das autoridades à adoção de medidas que assegurem a paz para os luzenses. O crime ainda está sendo investigado pela Policia Civil.
A população de Santaluz foi ás ruas para dizer: "Basta de violência, queremos justiça; Santaluz quer paz!". (Arquivo/VemVer Cidade)
Recentemente os professores foram homenageados por espetáculo teatral “ O que têm no porta malas” encenado pela companhia luzense Teatro Casa Velha e alunos da escola como evento de encerramento da III edição da Feira de Ciências do Colégio onde os professores trabalhavam.