Brasil teve 802 mil casos de dengue e 91 mil de zika em 2016, diz boletim inédito

vemvercidade 26 Abr, 2016 20:47 - Atualizado em 26 Abr, 2016 20:49
Aedes aegypti, transmissor da dengue, vírus da zika e febre chikungunya
Foto: Junior Silgueiro/Gcom Aedes aegypti, transmissor da dengue, vírus da zika e febre chikungunya

Ministério divulgou número de notificações de zika no país pela primeira vez, país já teve 39 mil casos de chikungunya, mais do que em 2015  inteiro.

O Brasil já registrou 802.249 casos prováveis de dengue em 2016, até o dia 2 de abril, segundo boletim epidemiológico publicado pelo Ministério da Saúde nesta terça-feira (26).

O boletim também divulgou um número inédito sobre zika: foram 91.387 casos prováveis da doença neste ano. Esta foi a primeira vez que a pasta divulgou o número de notificações de zika no país.

 

Dengue
Em relação à dengue, já são 97.198 casos a mais, se comparado ao mesmo período de 2015, o que representa um aumento de 13,8%. O ano de 2015 foi recordista em dengue: foram 1.649.008 casos no país, maior número registrado na série histórica, iniciada em 1990.

Apesar do aumento do número de casos em relação ao ano passado, as mortes diminuíram. Até 2 de abril, foram confirmadas 140 mortes por dengue. No mesmo período de 2015, tinham sido 427 mortes. Além disso, foram confirmados 244 casos de dengue grave e 2.724 casos de dengue com sinais de alarme. No ano passado, nesta mesma época, havia 731 casos de dengue grave e 11.124 casos de dengue com sinais de alarme.

 

Zika
Até 2 de abril, o país registrou 91.387 casos prováveis de zika, o que corresponde a uma taxa de incidência de 44,7 casos por 100 mil habitantes. Do total, 31.616 foram confirmados.

Até o momento, o Ministério da Saúde só divulgava em seus boletins quantos estados tinham tido notificações de zika e o número de casos de microcefalia provavelmente relacionados ao vírus, mas não o número de casos da doença no país, por isso esse dado é inédito.

Do total de notificações, 7.584 foram em gestantes, dos quais 2.844 foram confirmados por critérios clínico-epidemiológicos ou laboratoriais. A região centro-oeste teve a maior taxa de incidência: 113,4 casos por 100 mil habitantes.

 

Informações:Bem estar/G1