O segundo Ato "O Campo com Gente e com Direitos - em defesa das políticas de Convivência com o Seminário" aconteceu neste 18 de junho no município de Santaluz, num momento de celebração das lutas e conquistas de direitos das diferentes gerações de mulheres e homens do campo.

Segundo a coordenadora pedagógica do MOC, Vandalva Oliveira, o evento foi também um espaço para as organizações denunciarem e repudiarem as ameaças aos direitos humanos dos povos do Semiárido. "Ameaças advindas do prenúncio de interrupções políticas públicas que hoje asseguram a melhoria de vida da população do campo", enfatiza.

Centenas de agricultores/as rurais a convite do MOC, STRAF local, Ammtrafas, Arco Sertão,  Rede de Produtoras da Bahia, Humanas, Coobencol, CEEP, Fatres, Apaeb, CEAIC e Ascoob, lotaram o auditório do Centro Educacional Nilton Oliveira Santos (CENOS) e juntos refletiram sobre umas das maiores crises na conjuntura política e econômica brasileira, com recentes decisões adotadas pelo governo interino.

Vale ressaltar que já estão aprovados pelo governo e parlamentares a retirada do orçamento do Programa de Aquisição de Alimentos, o fim da obrigatoriedade de investir 18% do total da arrecadação em Saúde e Educação, além do fato de que 188 mil agricultores e agricultoras deixam de ter assistência técnica em gestão com a revogação da chamada de Ater Mais Gestão. Na oportunidade foram entregues Termos simbólicos de tecnologias sociais com testemunhos das famílias contempladas.

"O MOC e parceiros continuarão em marcha com o povo para defender a democracia e seus princípios éticos.  O mundo justo e solidário que cremos ser possível é uma construção diária,  feita a muitas mãos,  mentes e corações", conclui Vandalva. 

ASCOM MOC