A Bahia vai produzir anticorpos monoclonais proteínas usadas pelo sistema imunológico para identificar e neutralizar corpos estranhos, que podem ser bactérias, vírus ou mesmo presente nas células estranhas ao organismo. Eles são um dos mais importantes avanços na terapêutica médica contra o câncer.

Essa tecnologia de ponta será produzida nos laboratórios do Senai/Cimatec, em Salvador, transferida pelo Instituto de Pesquisas em Doenças Infecciosas de Seattle, nos Estados Unidos, onde se encontra o chefe do Instituto de Tecnologias da Saúde (ITS), do Senai/Cimatec, Roberto Badaró.

Um equipamento avançado, na área da nanotecnologia, a ser também produzido em Salvador é uma microagulha para injeção intradérmica, que não causa dor ao paciente e impede o sangramento, ideal para a aplicação de vacinas.

Roberto Badaró está visitando o MIT-Instituto de Tecnologia de Massachussets, e a Universidade de Harvard, além de institutos de pesquisa em biologia molecular e de robótica avançada no desenvolvimento de aparelhos aplicados em cirurgias experimentais.

Em San Diego, na Universidade da Califórnia, onde trabalhou por cinco anos, discute a transferência de tecnologia para a produção de cateteres e aparelhos médicos.