Um caso de violência escolar movimentou as redes sociais nesta quarta (8) em Santaluz, o fato a pesar de infeliz passa a ser tratado de forma cômica e quase natural entre os usuários de aplicativo de comunicação, oque demonstra a falta de seriedade com a qual o tema é tratado fora das escolas na atualidade.

Frequentemente vemos expostos em noticiários casos de violência nas escolas brasileiras uma realidade enfrentada diariamente por milhares de escolas das redes pública e privada que podem abranger caráter psicológico e em casos extremos físicos. Alguns ficam no enfrentamento verbal, enquanto outros partem para agressão física, depredações a patrimônios da escola e arrombamentos de salas também integram o vasto rol de atitudes violentas no ambiente escolar. No entanto o tipo de violência mais comum se dá entre os próprios estudantes.

Apesar de a violência física estampar um número muito maior de manchetes, é a violência moral que mais assusta xingamentos, gestos obscenos, perturbações, indisciplina. Problemas que atrapalham o andamento das atividades pedagógicas e os relacionamentos dentro da escola. Os casos de bullying – a violência moral entre os próprios alunos –, ultrapassando inclusive os muros da escola e chegando ao ambiente virtual, onde situações vexatórias de alunos podem ser acessadas por qualquer pessoa.

A agressão contínua a se repetir as vítimas podem sofrer consequências graves como trauma psicológico, isolamento social, desenvolvimento de problemas relacionados à depressão, podendo até mesmo levar em casos mais extremos ao suicídio.

O problema é grave e participar da divulgação de materiais deste tipo é colaborar para propagação e repetição de casos assim só expoe os envolvidos e estimula outras ações, já que no mundo virtual a velocidade de exposição e o “modismos” levam a repetição ou imitação do que viraliza na internet.