Chuvas e deslizamentos deixam mais de 250 mortos na Colômbia
Os mortos na tragédia ocorrida na cidade colombiana de Mocoa, no Sul do país, subiram para 254, de acordo com o balanço divulgado pela CNN, BBC e a Reuters . Os feridos somam 220, segundo o último relatório divulgado neste domingo (2) pela Cruz Vermelha Colombiana ao Canal Institucional. A informação é da agência de notícias EFE.
A cidade colombiana foi declarada em estado de calamidade para facilitar e agilizar as operações de resgate e de ajuda às vítimas, com um número indeterminado de desaparecidos e atingidos.
Não se descarta que o número de vítimas aumente, já que "há muita gente desaparecida", de acordo com o presidente colombiano, Juan Manuel Santos, que visitou a região do desastre, um lodaçal com pedras gigantescas arrastadas pelos rios até o centro da cidade, de cerca de 45 mil habitantes.
Chuvas
Capital do departamento de Putumayo, Mocoa tem 45 mil habitantes e foi devastada após fortes chuvas na noite de sexta-feira (31). De acordo com a imprensa local, o temporal teve início por volta das 22h30. Os rios Mocoa, Mulato e Sancoyaco transbordaram e muita terra foi arrastada até o centro de Mocoa, que fica perto da fronteira com o Equador e Peru. Pontes e estradas ficaram destruídas.
"Toda a capacidade do Estado está voltada para apoiar o trabalho humanitário e de busca e resgate", escreveu Santos em seu Twitter sobre a tragédia, que supera o mais recente desastre natural da Colômbia, o de outra avalanche que destruiu, em 18 de maio de 2015, a cidade de Salgar, no Departamento de Antioquia, deixando pelo menos 104 mortos.
Ao todo, 17 bairros foram afetados. “Mocoa é uma capital desolada, sem água, sem luz, sem gás”, diz o jornal “El Tempo”.