Começou hoje (25) o capítulo final do impeachment da presidenta Dilma; Veja destaques

vemvercidade 25 Ago, 2016 22:19 - Atualizado em 25 Ago, 2016 22:25
Quase nove meses depois de iniciado o impeachment, a mineira de 68 anos está prestes a se tornar a segunda chefe de Estado a ser destituída do poder desde a redemocratização do país – o primeiro foi Fernando Collor em 1992, hoje um de seus julgadores.
ERALDO PERES AP Quase nove meses depois de iniciado o impeachment, a mineira de 68 anos está prestes a se tornar a segunda chefe de Estado a ser destituída do poder desde a redemocratização do país – o primeiro foi Fernando Collor em 1992, hoje um de seus julgadores.

O procurador do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas da União (TCU), Júlio Marcelo de Oliveira, disse na tarde desta quinta-feira, durante a sessão de julgamento do impeachment da presidente Dilma Rousseff no Senado, que é "impossível" que Dilma não soubesse das chamadas "pedaladas" no Plano Safra, um dos argumentos que levaram ao pedido de impeachment.

Após questionamento do advogado da defesa, José Eduardo Cardozo, a testemunha de acusação Júlio Marcelo de Oliveira, foi ouvido como informante. Na prática, isso significa que todas as informações que Julio Marcelo de Oliveira prestar durante o depoimento desta quinta não valerão como provas para a instrução do processo.

O momento de maior tensão nesta quinta-feira no julgamento do processo de impeachment, no Senado, contra a presidenta afastada Dilma Rousseff levou o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Ricardo Lewandowski, a suspender a sessão por alguns minutos para tentar restabelecer a ordem. A confusão começou quando a senadora Gleisi Hoffman (PT-PR) afirmou que nenhum senador tem condições morais para julgar o afastamento permanente de Dilma.

Durante a tarde em ato na porta do estaleiro Eisa Petro Um, em Niterói (RJ), nesta quinta-feira, 25, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que "hoje está começando a semana da vergonha nacional, com a tentativa de impeachment de Dilma (Rousseff, presidente afastada)".