Começou hoje (25) o capítulo final do impeachment da presidenta Dilma; Veja destaques
O procurador do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas da União (TCU), Júlio Marcelo de Oliveira, disse na tarde desta quinta-feira, durante a sessão de julgamento do impeachment da presidente Dilma Rousseff no Senado, que é "impossível" que Dilma não soubesse das chamadas "pedaladas" no Plano Safra, um dos argumentos que levaram ao pedido de impeachment.
Após questionamento do advogado da defesa, José Eduardo Cardozo, a testemunha de acusação Júlio Marcelo de Oliveira, foi ouvido como informante. Na prática, isso significa que todas as informações que Julio Marcelo de Oliveira prestar durante o depoimento desta quinta não valerão como provas para a instrução do processo.
O momento de maior tensão nesta quinta-feira no julgamento do processo de impeachment, no Senado, contra a presidenta afastada Dilma Rousseff levou o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Ricardo Lewandowski, a suspender a sessão por alguns minutos para tentar restabelecer a ordem. A confusão começou quando a senadora Gleisi Hoffman (PT-PR) afirmou que nenhum senador tem condições morais para julgar o afastamento permanente de Dilma.
Durante a tarde em ato na porta do estaleiro Eisa Petro Um, em Niterói (RJ), nesta quinta-feira, 25, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que "hoje está começando a semana da vergonha nacional, com a tentativa de impeachment de Dilma (Rousseff, presidente afastada)".