Dois casos de violência contra a mulher são registrados na zona rural de Santaluz e Queimadas

vemvercidade 21 Out, 2025 09:33 - Atualizado em 21 Out, 2025 09:43
Em menos de três horas, vítimas relataram agressões cometidas por companheiros e ex-companheiros; suspeitos fugiram
Reprodução Em menos de três horas, vítimas relataram agressões cometidas por companheiros e ex-companheiros; suspeitos fugiram

A Polícia Militar registrou dois casos de violência contra a mulher em menos de três horas, nesta segunda-feira (20), nas zonas rurais de Santaluz e Queimadas, municípios que integram a região sisaleira da Bahia. Nos dois casos, os suspeitos fugiram antes da chegada dos policiais.


Caso em Santaluz

Por volta das 16h, uma mulher de 23 anos denunciou ter sido agredida física e psicologicamente pelo ex-companheiro, de 25 anos, no distrito do Pereira, zona rural de Santaluz.

Segundo a polícia, o homem não aceitava o fim do relacionamento. A vítima havia prestado queixa na Delegacia de Santaluz, e o delegado solicitou medida protetiva com base na Lei Maria da Penha.

Policiais fizeram buscas pela região, mas o suspeito não foi encontrado. A mulher foi orientada a ficar na casa de familiares e acionar o 190 caso o agressor voltasse.


Caso em Queimadas

Duas horas depois, às 18h46, uma mulher de 56 anos foi agredida com uma mordida no peito pelo companheiro, de 60 anos, no povoado Rio do Peixe, zona rural de Queimadas.

De acordo com a PM, a agressão aconteceu durante uma discussão motivada pelo consumo de bebida alcoólica. O suspeito fugiu ao perceber a chegada da viatura.

A vítima foi atendida pela Secretaria de Ação Social de Queimadas e pelo Creas (Centro de Referência Especializado de Assistência Social). Ela foi levada de volta para o povoado Pedra Solta, em Itiúba, onde mora, e orientada a registrar o caso na delegacia.


Lei Maria da Penha

Os dois casos se enquadram na Lei Maria da Penha (Lei nº 11.340/2006), que prevê medidas de proteção e acolhimento a mulheres em situação de violência doméstica

Denúncias podem ser feitas pelos números 190 (Polícia Militar) e 180 (Central de Atendimento à Mulher).