Escola de Salvador aciona Bope após suspeita de bomba

vemvercidade 25 Out, 2017 16:50 - Atualizado em 25 Out, 2017 16:52 Do Correio*
Bope foi acionado e usou equipamento de raio X para averiguar a suspeita de bomba
Divulgação/SSPBA Bope foi acionado e usou equipamento de raio X para averiguar a suspeita de bomba

Os funcionários da Escola Tia Aline, na Fazenda Grande III, tomaram um susto na manhã desta quarta-feira (25), ao tomarem conhecimento da suspeita de uma bomba deixada na porta da unidade de ensino, que é da rede privada. A direção encontrou uma caixa embalada com papel de presente deixada na porta da escola, dentro de uma mala e escrito o nome 'bomba' na embalagem. 

A caixa foi vista pelo diretor da unidade, por volta das 8h, quando funcionários se preparavam para fechar os portões, após a entrada dos alunos. De acordo com a Polícia Militar, o Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope) da PM foi acionado e ao chegar no local, localizou um embrulho com papel de presente endereçada a um dos alunos.

"Na embalagem tinha um papel branco, pregado com fita, com as palavras 'bomba' e 'Luma' (nome de uma aluna de 4 anos)", informa nota da Secretaria da Segurança Pública (SSP). De acordo com o diretor da escola, Aristeu melo, o bilhete tinha as palavras "Luna, boba, bomba, pergue (sic)". 

"Liguei para o 190, passei as informações, deixei os professores informados, mas pedi a eles que não sinalizem nada para os alunos", explicou Melo. Em dez minutos, uma equipe da PM chegou. "Ficamos nas salas fazendo recreação. Para caso fosse necessário, estar todo mundo pronto para sair", disse.

De acordo com a polícia, o Bope realizou o protocolo padrão, utilizando o equipamento de raio X e verificou que dentro do pacote não havia material explosivo. A SSP informou que o material analisado se tratava de uma bolsa vazia.

"Seguimos os protocolos. Um policial colocou o traje para esse tipo de ocorrência e analisamos o material com equipamento de raio X. Quando percebemos que estava vazia, abrimos", detalhou o comandante da Companhia Antibombas do Bope, capitão Érico de Carvalho. 

O oficial acrescentou que o material será encaminhado para o Departamento de Polícia Técnica (DPT) para coleta de impressões digitais.

Segundo uma funcionária da unidade, que não se identificou, a Escola Tia Aline atende a cerca de 200 crianças, do maternal ao 5º ano. "Foi coisa de gente que não tem o que fazer, querendo pertubar", comentou. Como a escola fica numa rua residencial, no Caminho 30, Quadra B, a suspeita de bomba acabou despertando a curiosidade dos moradores.

Condução

Após a saída do Bope, uma mulher que reside em frente a escola e que aparenta sofrer de transtornos mentais assumiu ter colocado o pacote na frente da escola. Guarnições da 3ª Companhia Independente da Polícia Militar (CIPM/Cajazeiras) conduziram a mulher para a 13ª Delegacia (Cajazeiras).