Estudantes da BA criam jogo para combater os focos do Aedes Aegypti
Dois alunos do curso de Engenharia da Computação da Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS), cidade a cerca de 100 km de Salvador, criaram um jogo que ajuda no combate dos focos do Aedes Aegypti, mosquito transmissor da dengue, zika e chikungunya. Um dos objetivos dos estudantes é disponibilizar o aplicativo nas escolas do município, para que as crianças aprendam brincando como combater o mosquito.
Os estudantes Fábio Bispo e José Victor Cardim são os responsáveis pela criação o aplicativo, que é em 3D, na disciplina de jogos virtuais. Eles tiveram orientação do professor Victor Sarinho.
"A ideia é que a gente consiga montar um ambiente mais variável possível de você chegar e notar a situações diferentes que estão acontecendo no nosso cotidiano, que muitas vezes a gente não nota", explicou Fábio Bispo.
O cenário do jogo é o quintal de uma casa, cheia de focos do mosquito, como piscina, fontes de água, pneus velhos e garrafas. São cinco situações de risco que servem de foco do mosquito e 90 larvas do Aedes Aegpty que precisam ser eliminadas, em um tempo rápido, dez minutos no máximo. Cada larva destruída gera uma pontuação. Depois deste tempo, o mosquito pode vencer a "batalha".
Com uma mira, o jogador deve atacar as larvas de forma precisa. "A pessoa tem que focar, observar e matá-los para poder completar as fases do jogo. Nosso objetivo é matar os mosquitos que vão se encontrar no quintal [virtual] contaminado", explica o professor Victor Sarinho.
Os estudantes veem as crianças como um público em potencial para jogar e aprender sobre o combate do Aedes Aegypti. "A intenção mesmo é que ocorra o treinamento de maior número possível de agentes mirins. A criança que aprendeu com o jogo por trazer isso [o conhecimento] para casa", disse José Victor Cardim.
G1BA