O Programa de Auxílio Estudantil (PAE) de Conceição do Coité, criado em 2013, tem sido uma fonte vital de suporte financeiro para estudantes do ensino superior da cidade localizada na regiao sisaleira da Bahia. No entanto, a falta de atualização nos valores do benefício desde sua implementação tem gerado crescente indignação entre os beneficiários.

Instituído por lei municipal criada em dezembro de 2013, durante o primeiro mandato do então prefeito Francisco de Assis (PT), o PAE surgiu como uma iniciativa para auxiliar os jovens coiteenses que optaram por cursar faculdades fora do município. Inicialmente, o benefício era concedido no valor de R$ 300 mensais, um montante que, embora significativo na época, permaneceu inalterado ao longo dos últimos anos.

Após a conclusão do segundo mandato do prefeito Francisco de Assis em dezembro de 2020, Marcelo Araújo (União Brasil), assumiu o comando do Executivo Municipal. Contudo, apesar das expectativas de mudanças, os estudantes continuam a receber o mesmo valor estabelecido no início do programa, causando insatisfação generalizada.

Diante desse cenário, os universitários beneficiários têm se mobilizado em busca de um reajuste no auxílio. Diversas solicitações foram encaminhadas tanto ao atual prefeito quanto aos vereadores da cidade, porém, até o momento, não houve resposta positiva quanto à possibilidade de aumento no valor do PAE.

Santaluz

Na contramão de Coité, Santaluz, na mesma região, assegurou nos últimos anos uma bolsa com valor mínimo de R$ 300, podendo alcançar o máximo de R$ 1.000. Alguns critérios, a exemplo da distância da unidade de ensino, tipo de transporte utilizado e até mesmo a origem do estudante, vão fixar o valor individual da bolsa para cada aluno. 

Conforme apurou nossa reportagem, grande parte dos beneficiários recebem em média R$ 600. Além disso, a gestão do Prefeito Arismário (Avante) oferece transporte gratuito a esses estudantes.