A Polícia Científica realizou nesta terça-feira (14) uma análise preliminar no sistema de frenagem do ônibus envolvido no acidente que deixou 18 pessoas mortas na rodovia Mogi-Bertioga, em São Paulo, e apontou que o veículo não fez uso do sistema de freios no momento do capotamento.

De acordo com o G1, as peças serão fundamentais nas investigações sobre a causa do acidente, ocorrido em 8 de junho. Alguns dos sobreviventes já prestaram depoimento sobre o caso e afirmaram que o ônibus estava fora do controle momentos antes da fatalidade. Entretanto, o estudante que criou um abaixo-assinado contra o motorista, que morreu no acidente, afirmou que o condutor estava operando em velocidade normal.

Na semana passada, a empresa União Litoral, responsável pelo ônibus, informou através de sua assessoria de imprensa que o veículo trafegava a 41 km/h, de acordo com um funcionário que teve acesso ao velocímetro. Em paralelo, o delegado que iniciou as investigações, Fábio Pierry, afirmou que o ônibus estava acima da velocidade permitida no trecho, que é de 60 km/h. As investigações continuam.

Com informações do G1BA