Em Alagoinhas, onde foi localizado o primeiro caso de febre amarela em macacos na Bahia, pelo menos 16 animais foram encontrados sem vida. Segundo a Secretaria Municipal de Saúde, alguns foram achados com sinais de espancamento.

Segundo o Jornal A Tarde, a suspeita é que foram vítimas de pessoas que acham que eles são responsáveis pela transmissão da doença. Na verdade, eles apenas podem ter vírus suficiente para infectar mosquitos – Haemagogus (florestas) e Aedes aegypti (área urbana).

Conforme a diretora de Vigilância Epidemiológica da Sesab, Aparecida Araújo, apenas um macaco da zona rural de Alagoinhas teve o exame positivo. “O macaco não causa risco e não deve ser morto, ele é um sentinela e nos protege”, esclareceu.

Vacinação

Na cidade, cerca de 53 mil pessoas já foram vacinadas contra a doença. A imunização foi feita por meio de mutirões nas unidades de saúde e em pontos volantes de vacinação. A expectativa do município é que toda a população esteja imunizada em seis semanas.