Geração Z: 25% já receberam 'nudes' ou fizeram 'sexting', aponta pesquisa
A Geração Z envia, em média, 206 mensagens por dia, quase três vezes o volume da geração nascida nos anos 80, aponta pesquisa da McCann sobre o comportamento de jovens, obtido com exclusividade pelo G1. Esse grupo é formado por jovens nascidos entre o fim de 1990 e começo dos anos 2000.
A partir de achados como esse, o relatório da agência atualiza o status dessa galera de “nativos digitais” para “sempre disponível”.
Para eles, separar a vida real da digital faz pouco sentido. Tanto que 25% já receberam “nudes” ou trocaram “sexting”. Toda relação, até as mais íntimas, não ocorre sem passar por alguma via digital. Para compor o retrato desses jovens, a McCann ouviu 33 mil pessoas de 18 países, com idade de 16 a 70 anos. No Brasil, foram 1.811 entrevistados.
Chamados também de centennials, os integrantes da Geração Z desembarcaram no mundo online de smartphone em punho e talvez nem chegaram a ter um computador, explica Débora Nitta, vice-presidente de planejamento da WMcCann. São um contraponto aos milennials, a geração Y, nascida a partir dos anos 1980.
A presença de um aparelhinho conectado levado para todo canto faz da internet um componente não só do cotidiano, mas onipresente. “Para eles, já há inversão, em que o eu digital toma uma dimensão, um espaço e uma verdade, tão grande ou maior que o eu fora do mundo digital", afirma Débora.
Nesse contexto, as imagens que mostram demais são só uma forma de ser mais transparente na vida virtual assim como se é no dia a dia. "Aquilo é simplesmente a vida. E na vida acontece beijo, acontece transa, acontece de gostar de um carinha e no outro dia não. Acontece de eu ser dona do meu corpo”. “Os ‘nudes’ não tem um valor que teria no passado, de uma exposição pornográfica.”
Centennials x Milennials
Se ocorrer no Snapchat, rede social preferida da molecada, a disputa termina antes de começar: eles dizem responder até 40 snaps em um minuto.
Não é por menos, já que o centennials brasileiros são mais ativos do que os gringos –a média mundial de troca de mensagens por dia é de 120. Ficam atrás apenas dos espanhóis, mas à frente de americanos, chineses, russos e por aí vai.