Governo teme que rebeliões se espalhem pelo Brasil
A preocupação se dá porque o massacre desta segunda-feira (2) em Manaus surgiu de uma guerra entre facções, com o PCC “derrotado”. Sendo assim, o Planalto trabalha com a possibilidade de a facção paulista querer vingança em presídios de outros estados.
A rebelião no Complexo Penitenciário Anísio Jobim, o maior do Amazonas, começou no domingo (1º) às 18h, no horário de Brasília, uma hora depois de uma fuga de 87 presos no Instituto Penal Antônio Trindade, que fica ao lado. Presos do regime fechado fizeram um buraco na parede e invadiram a galeria que abrigava presos rivais; 12 funcionários foram feitos reféns.
A polícia montou barreiras para evitar a aproximação. Representantes da Secretaria de Segurança e da Ordem dos Advogados do Brasil negociaram o fim do motim. Depois de 16 horas de rebelião, os presos entregaram as armas e liberaram os reféns.
Pelo menos 56 presos foram mortos durante a rebelião no Complexo Penitenciário Anísio Jobim naquilo que, segundo a Secretaria de Segurança Pública do Amazonas, foi uma guerra entre facções rivais que disputam o domínio do tráfico de drogas no estado.