Greve Geral: Santaluz realiza manifestação contra a terceirização e reformas trabalhista e previdenciária

vemvercidade 28 Abr, 2017 16:00 - Atualizado em 28 Abr, 2017 23:49
A manifestação encerrou por volta das 12h.
Foto: VemVer Cidade A manifestação encerrou por volta das 12h.

Centenas de manifestantes se reuniram na manhã desta sexta-feira (28) na Praça Coronel José Leitão, que fica em frente a antiga prefeitura, no centro de Santaluz, em protesto contra as reformas da Previdência e Trabalhista e também contra o projeto de lei que estabelece mudanças na terceirização.

Por volta das 09h30, os manifestantes saíram em caminhada pelas principais ruas e avenidas do centro da cidade. Seja em cima do trio elétrico ou no meio da multidão, a todo momento alguém puxava o coro de "Fora Temer” e "fora golpista”.

A manifestação foi organizada pelo Sindicato dos Funcionários Públicos de Santaluz (Sindfunps), Sindicato dos Trabalhadores Rurais e Agricultores Familiares (Straf), Associação dos Agentes de Combate as Endemias de Santaluz (AACESLUZ), Sindicato dos Agentes Comunitários de Saúde (Sindracs) e APLB Sindicato-Delegacia Sisal Norte.

A manifestação encerrou por volta das 12h. Os manifestantes pararam em frente à paroquia de Santa luzia, e cantaram o hino nacional, finalizando o ato.

O presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais e Agricultores Familiares de Santaluz (STRAF), José Hamilton da Silva, avaliou de forma positiva o ato realizado nessa manhã.

‘’Eu acho que hoje foi um dia muito importante para a democracia, com esse ato aqui em Santaluz tentamos sensibilizar a população, sobretudo, os trabalhadores rurais e urbanos, professores e diversas categorias. Um evento muito importante para deixar claro que, os trabalhadores luzenses dizem não a reforma da previdência, não a reforma trabalhista, e não a terceirização. Só na luta podemos buscar uma sociedade mais justa. Temos que lutar para preservar os direitos garantidos pela CLT, e pela constituição federal’’, ressaltou o sindicalista.

José Hamilton lamenta a atitude tomada pela câmara Dirigentes Lojistas do município, que foi convocada, mas, não aderiu a paralisação. Ele ressalta que, “ o comércio é diretamente afetado pelos problemas relacionados à crise financeira do país, ou seja, a falta de dinheiro dos trabalhadores implica na diminuição do consumo de produtos, causando uma baixa no comércio local”.

O diretor da APLB-Sindicato, Clenildo da Cunha Peixinho, também avaliou de forma positiva o ato. Apesar de também não concordar com a atitude da CDL, Clenido agradeceu alguns comerciantes que baixaram suas portas durante o percurso da manifestação, e ressaltou “aqueles que porventura não aderiram à manifestação, serão cumplices das consequências negativas dessas reformas, caso sejam aprovadas”.

“O ato foi positivo, acredito que, com toda essa mobilização, de todos os trabalhadores, essas reformas não passarão. 2018  é ano de eleição, e vamos ficar atentos aos políticos que disseram ‘sim’ para essas reformas”, disse o diretor. “Nenhum direito a menos para os trabalhadores, fora temer! fora golpistas! ”, concluiu Clenildo.

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