Legionário Urbano: Ainda somos os mesmo, mas não vivemos como nossos pais

vemvercidade 19 Jul, 2017 17:16 - Atualizado em 19 Jul, 2017 17:17 Legionário Urbano

Quem sou eu para contrariar uma canção tão celebre, eternizada na voz de Elis Regina, mas se analisarmos a realidade de vida do povo luzense  - como em grande parte do Brasil -  perceberemos que mantemos os velhos hábitos, mesmo que nem tão coesos de nossos país (ainda somos os mesmo), mas em uma olhada mais detalhada desta mesma realidade, vemos que vivemos em um mundo totalmente diferente do que outrora habitavam nossos genitores (não vivemos como nossos pais) em diversos aspectos.

Certo que vivemos num século diferente, num mundo diferente, mais veloz e quase instantâneo, mas não são essas diferenças que assustam, não são as inovações e hábitos que surgiram no decorrer dos anos, não é a interatividade que nos torna assustadoramente diferente. Existem problemas maiores.

A inversão de valores em Santaluz e em todo o mundo, essa sim é a “diferença”, ela tem sido uma das grandes responsáveis por tanto desequilíbrio, as causas sociais a cada dia tornam-se insolúveis conserta-se de um lado, enquanto do outro desarruma-se, aprendemos a procurar alguém para colocar a culpa, e fugir das nossas responsabilidades, ignoramos o respeito à vida e por vezes nossa própria família, a moral se esvai a cada nova geração – com suas exceções – e vivemos cada vez mais numa egocêntrica bolha singular e por vezes plural.

Observemos que nesses últimos anos tem se propagado uma filosofia de contravenção, jovens e adolescentes se envolvendo em situações que são consideradas “crimes pequenos”, jovens que querem usufruir da colheita, das coisas boas da vida, sem ter que passar pelo árduo esforço do cultivo, querem tudo fácil e rápido, mas ignoram a moral e a honestidade de seus pais, as leis e em alguns momentos suas próprias convicções por uma ideologia errônea de um grupo a qual faz parte.

São consequências de cada “jeitinho”, cada “Não foi comigo”, cada “ele que se vire”, cada “ninguém tá vendo” e cada decisão que foi tomada e se tornou espelho para os jovens. Mas ainda há possibilidades de transformação, no entanto, para isso acontecer é necessário que cada um reconheça o seu lugar, em todos os segmentos sociais, em diversos grupos com diferentes ideologias, é preciso respeito com as causas para que os efeitos não surpreendam a todos.

Como já tá virando bordão por aqui, RESPEITO INCENTIVA RESPEITO