Legionário urbano: Tragédia em Santaluz?! Corre vamos “fotografar”
É impressão minha ou as fotos e chamadas eufóricas noticiam acidentes e crimes mais rápido nas redes do que as chamadas de emergência são efetuadas? Atualmente para muitas pessoas fotografar ou filmar um caso trágico tem tido mais prioridade que acionar rapidamente o socorro ou a polícia.
O que se imagina é que quando ocorresse uma cena chocante de assassinato, acidente violento e outras situações trágicas, isso deveria afastar as pessoas, que com medo ou simplesmente por não desejar gravar na mente imagens assim prefeririam sair dali, no entanto, não é isso que acontece por aqui, na maioria das vezes o imaginável se inverte e a cena vira espetáculo com direito a plateia e claro muitas fotos.
Como hoje o acesso a celulares que filmam, fotografam, e compartilham esse material multimídia com agilidade em redes sociais tornou-se bem mais fácil, todos querem se informados e espalhar informação pela rede - Já falamos disso por aqui - e os ‘curiosos de tragédias’ agem rapidamente, buscam quem sabe receber mais ‘curtidas’ no facebook ou ser o primeiro a jogar a foto em um daqueles grupos da cidade.
Ao se deparar com uma situação assim os celulares estão sempre a postos, vem a frente de qualquer preocupação com os envolvidos, os prejuízos que eles sofreram ou o susto que tenham passado com a situação, querem fotos, selfies, gravar uns áudios e quem sabe até um vídeo mostrando onde tudo aconteceu.
Tragédias dão ibope, mas, e você prefere receber ajuda ou posar pra foto?!