Luzense participa de mesa de debates no primeiro dia da Flica
No Recôncavo baiano, pessoas de diferentes cantos se reúnem para discutir literatura, tradição e cultura. Cachoeira, uma cidade que respira história, é palco da Festa Literária Internacional da Bahia, a Flica, que começou nesta quinta-feira, 13, e segue com programação intensa até domingo, 16.
No primeiro dia do evento, as mesas foram destaque da programação. A de abertura, Histórias da gente brasileira, contou com a presença da autora Mary Del Priore e foi mediada pelo Secretário de Cultura, Jorge Portugal.
A segunda mesa foi uma homenagem aos 100 anos de Zélia Gattai. Por isso, contou com a presença de Maria João Amado, neta de escritora, e da Jailma Pedreira de Santaluz, doutora em letras na UFMG e atuando, principalmente, na área de crítica cultural feminina. Mediada por Mira Silva, elas discutiram o papel feminino na literatura e as diversas facetas de Zélia Gattaí para além de escritora e esposa de Jorge Amado.
Jailma Pedreira concluiu Pós-doutorado em Letras – metacrítica feministaPolíticas públicas para a literatura de autoria feminina – na UFMG (2015). Fez o Doutorado (2008) e o Mestrado (2003) em Letras e Linguística, na UFBA. Especializou-se em Texto e gramática pela UEFS- em convênio com a UNICAMP (1999), e em Estudos Literários pela UNEB (2000) e graduou-se em Letras Vernáculas também pela UNEB (1996).
Tem experiência na área de Letras, com ênfase em Crítica cultural, atuando principalmente nos seguintes temas: literatura, subjetividade, micropolítica, gênero e crítica cultural feminista. É professora, desde 2001, da Universidade do Estado da Bahia, atualmente ministrando aulas na Graduação em Letras e no Mestrado em Crítica Cultural do campus II – Alagoinhas. Membro do grupo de Pesquisa Lingua(gem) e Crítica cultural e Autora dos livros Sob a luz de lampião: maria bonita e o movimento da subjetividade de mulheres sertanejas e Devir matriarcal: (re)leituras de Rachel de Queiroz, com publicações pela EDUNEB previstas para este ano.