MP denuncia 17 vereadores e pede prisão de presidente da Câmara de Camaçari
Dezessete vereadores de Camaçari, na Região Metropolitana de Salvador, foram denunciados pelo Ministério Público estadual por associação criminosa e peculato (apropriação de recursos públicos). A denúncia foi feito na quarta-feira (7), mas só foi divulgada pelo órgão nesta quinta (8).
A denúncia foi feita pelo promotor de Justiça Everardo Yunes. Segundo o promotor, os vereadores aprovaram em 2017 uma lei que aumentou os seus salários, mas o pagamento dos novos valores foi suspenso por força de uma liminar judicial deferida a pedido do Ministério Público em uma ação civil pública. O promotor ainda pediu a decretação da prisão preventiva de Oziel Araújo dos Santos, presidente da Câmara de Vereadores, para garantia da ordem pública e conveniência da instrução criminal.
Com isso, segundo o MP-BA, por meio de uma “manobra fraudulenta”, a equipe exonerou 18 servidores comissionados ligados aos vereadores e os nomeou no mesmo dia para cargos com salários maiores para 'suprir os valores' do aumento que não receberam.
Os vereadores denunciados são:
- Oziel (PSDB)
- Pastor Neilton (PSB)
- Val Estilos (PPS)
- Binho do Dois de Julho (PCdoB)
- Fafá de Senhorinho (DEM)
- Jamelão (DEM)
- Adalto Santos (PSD)
- Dentinho do Sindicato (PT)
- Vaninho da Rádio (DEM)
- Jackson Josué (PT)
- Gilvan Souza (PR)
- Júnior Borges (DEM) – vereador licenciado, atualmente secretário de Habitação
- Niltinho (PR)
- Zé do Pão (PTB)
- José Marcelino (PT)
- Jorge Curvelo (DEM)
- Téo Ribeiro (PT)