PF cumpre mandados prisão e busca em Salvador na 34ª fase da Lava Jato

vemvercidade 22 Set, 2016 11:32 - Atualizado em 22 Set, 2016 11:41 G1 BA
Além da Bahia, operação 'Arquivo X' acontece em SP, RJ, RS, MG e DF. Não há informações sobre quem foi preso e onde será cumprida busca.
Reprodução/Internet Além da Bahia, operação 'Arquivo X' acontece em SP, RJ, RS, MG e DF. Não há informações sobre quem foi preso e onde será cumprida busca.

A Polícia Federal cumpre um mandado de prisão temporária e um mandado de busca e apreensão em Salvador, nesta quinta-feira (22), na 34ª fase da Operação Lava Jato, intitulada Operação Arquivo X.



Além da Bahia, a operação também ocorre nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Minas Gerais e Distrito Federal.



A PF não detalhou o local onde será cumprido o mandado de busca e quem é o alvo do mandado de prisão temporária na capital baiana. As equipes policiais cumprem, no total, 49 ordens judiciais, sendo 33 mandados de busca e apreensão, oito mandados de prisão temporária e oito mandados de condução coercitiva.



O ex-ministro Guido Mantega, que atuou nos governos dos ex-presidentes Lula e Dilma, foi preso temporariamente, em São Paulo.



Aproximadamente 180 policiais federais e 30 auditores fiscais cumprem as determinações judiciais em cidades. Nesta fase, são investigados fatos relacionados à contratação pela Petrobras de empresas para a construção de duas plataformas (P-67 e P70) para a exploração de petróleo na camada do pré-sal, as chamadas Floating Storage Offloanding (FSPO´s).


Segundo a investigação, as empresas se associaram na forma de consórcio para obter os contratos de construção das duas plataformas, embora não possuíssem experiência, estrutura ou preparo para isso.


As empresas teriam usado expedientes já revelados no bojo da Operação Lava Jato, como fraude do processo licitatório, corrupção de agentes públicos e repasses de recursos a agentes e partidos políticos responsáveis pelas indicações de cargos importantes da estatal.

São apuradas as práticas, dentre outros crimes, de corrupção, fraude em licitações, associação criminosa e lavagem de dinheiro. O nome “Arquivo X” dado à investigação policial é uma referência a um dos grupos empresarias investigados e que tem como marca a colocação e repetição do “X” nos nomes das pessoas jurídicas integrantes do seu conglomerado empresarial.