Polícia proíbe amamentação e mães protestam com 'mamaço' na Argentina
O caso ocorreu no último dia 12, no município de San Isidro, 20 quilômetros ao norte de Buenos Aires. "Me sentei no mastro, em um dos bancos, e comecei a dar o seio. Então, vejo que as policiais ficaram me olhando a alguns uns metros, mas não dei importância", disse a jovem Constanza Santos, de 22 anos, ao jornal El Clarín. "Quando olho para cima, tinha duas policiais, meninas de aproximadamente 20 a 25 anos, e uma me pede meu documento e o do bebê. A outra me diz que não podia amamentar na via pública, que havia uma lei que proibia".
Após a denúncia de Santos, grupos de mães e movimentos feministas combinaram o "mamaço" deste sábado. Nesta sexta-feira, mais de 9 mil pessoas já haviam confirmado presença no evento pelo Facebook. Além de San Isidro, onde ocorreu a situação, mulheres de Buenos Aires, La Plata, Rosário e Córdoba organizaram manifestações.
As apresentadoras do "Notícias 10", um telejornal da província argentina de Río Negro, chegaram a amamentar seus filhos ao vivo para aderir ao protesto. "É algo natural. Por que escondê-lo?", disse Angie López Fernández, a apresentadora do canal. O programa televisivo divulgou apoio às mães: "Aderimos à convocação nacional pelo direito das mães a amamentar seus bebes no lugar que acharem conveniente. A lactação materna é um ato natural e necessário".
Do G1, em São Paulo