Santaluz e 358 outros municípios na Bahia não possuem aterro sanitário
Nesse domingo (5), data consagrada mundialmente ao Meio Ambiente há pouco o que comemorar, quando o assunto é a eliminação dos resíduos e o grande número de lixões na Bahia.
A legislação que trata da Política Nacional de Resíduos Sólidos, criada em 2010, estipula um prazo de quatro anos para adequação dos municípios brasileiros, o prazo foi encerrado no dia 2 de agosto de 2014 e sem que fosse adotada, até agora, qualquer prorrogação nesse prazo.
Na Bahia o cenário dos lixões sinaliza um quadro bastante dramático. De acordo com dados da Sedur-Secretaria Estadual de Desenvolvimento Urbano os “lixões, ou vazadouros a céu aberto, permanecem como meios adotados pela maioria dos municípios do estado”.
Nada menos que 359 dos 415 municípios baianos, o correspondente a 86,09%, continuam sem atender à legislação, enquanto outros 22, ou 5,28%, adotam, também de modo inadequado, o descarte dos resíduos sólidos em aterros convencionais.
Em Santaluz a situação não é diferente, a coleta de lixo ainda é realizada sem distinção entre os resíduos e o destino final da coleta urbana ainda é o lixão a céu aberto localizado nas proximidades do Morro dos Lopes.