Santaluz: Três meses depois motivação do crime que chocou população ainda é um mistério, um corpo ainda não foi identificado
Desde o fim da noite do dia 10 de junho a população de Santaluz, ainda assustada e consternada pelo crime que chocou a cidade, tenta entender o que teria motivado o crime, um carro em chamas foi encontrado ás margens da BA 120, com dois corpos carbonizados, presos no porta-malas. Ainda não foram apontados suspeitos do crime, e nem informações sobre a motivação.
Um dos corpos já foi identificado, é do professor Edivaldo Silva de Oliveira, de 32 anos, proprietário do veiculo, cuja casa onde morava foi encontrada com cômodos revirados pela polícia e familiares, 92 dias após o crime o segundo corpo ainda não foi identificado, segundo informações do Departamento de Polícia Técnica (DPT), o corpo já foi submetido ao teste de DNA, entretanto ainda não há data exata para o resultado do exame. A suspeita da polícia é de que à vítima seja o também professor Jeovan Bandeira, que está desaparecido desde o ocorrido, as vitimas eram amigos, trabalhavam como professores e deixaram à escola onde trabalhavam juntos em menos de uma hora antes da descoberta dos corpos.
A população de Santaluz foi ás rua para dizer: "Basta de violência, queremos justiça; Santaluz quer paz!". A manifestação organizada pelos professores do município levaram as ruas de Santaluz seus anseios e sua indignação frente aos casos recorrentes de violência no município, motivados pelo ocorrido. Uma semana após o protesto pelas ruas de Santaluz, outra manifestação foi realizada por conta do crime, no distrito de Pereira, localizado a cerca de 60 km de Santaluz, na segunda-feira (20/06), os participantes levavam cartazes de apoio às famílias, com mensagens contra a violência. A mobilização foi encerrada com um culto ecumênico realizado em uma praça do distrito de Pereira.