O prefeito de Santaluz, Arismário Barbosa, afirmou nesta quinta-feira (14) que é vítima de perseguições cruéis e mesquinhas após a Operação Tricoderma, deflagrada pelo Ministério Público da Bahia (MP-BA). A ação investiga contratos sem licitação que, segundo o órgão, ultrapassam R$ 600 mil.

Em nova nota divulgada nas redes sociais, o gestor disse receber com profundo pesar a notícia da operação e classificou as denúncias como infundadas, inverídicas e motivadas pelo ódio.

“Trata-se de uma tentativa clara de atacar um homem do povo, de origem humilde, que ousou enfrentar os poderosos para defender os que mais precisam. O que incomoda, na verdade, é a minha trajetória”, afirmou.

Arismário destacou que sua história incomoda por ter chegado onde chegou e por estar ao lado dos mais simples, que trabalham com dedicação e coragem pelo que foi historicamente aquecido.

“Apesar da medida, sigo firme. Continuarei lutando pelo que acredito e atuando em favor da população”, disse.

O prefeito afirmou ainda que não permitirá que rumores e acusações ditem o rumo da cidade.

“Santaluz pode continuar a contar comigo. Lutarei quantas vezes forem necessárias, porque acredito na força da nossa gente e tenho convicção de que, mais uma vez, a justiça há de prevalecer”, concluiu.

Segundo o MP-BA, a Operação Tricoderma é conduzida pela Procuradoria-Geral da Justiça Adjunta para Assuntos Jurídicos e pelo Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (Gaeco), com apoio da Polícia Civil.

Oito mandados de busca e apreensão foram cumpridos em Santaluz (2), Salvador (5) e Lauro de Freitas (1), em endereços residenciais e comerciais dos investigados.

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