Nesta quarta-feira (16), o presidente Jair Bolsonaro (PL) iniciou a sua viagem oficial à Rússia. Para cumprir o protocolo oficial do país, ele participou de uma cerimônia para colocar uma coroa de flores até o Túmulo do Soldado Desconhecido.

A obra celebra as vitórias da União Soviética. No local, repousam restos mortais de soldados comunistas que defenderam Moscou, a capital do país, contra o nazismo.

Aqui no Brasil, porém, Bolsonaro e seus apoiadores são contra o comunismo e sempre que têm oportunidade, falam em acabar com a “ameaça” comunista.

O presidente brasileiro se encontrou hoje com Vladimir Putin, presidente russo. Os dois chefes de Estados se viram em meio à tensão entre a Rússia e a Ucrânia.

O encontro aconteceu na sede do governo da Rússia, o Kremlin Moscou, localizado na Praça Vermelha, um dos grandes pontos turísticos da capital russa. Eles fizeram uma reunião bilateral a sós, acompanhados apenas de intérpretes. O presidente russo oferecerá um almoço para o brasileiro.

Para poder se encontrar com Putin, no entanto, o governo russo fez uma série de exigências sanitárias. Bolsonaro e todos os membros de sua comitiva, além dos jornalistas credenciados, precisarão apresentar cinco testes com resultado negativo para covid-19. O último será realizado na entrada do Kremlin.

O presidente chegou a receber conselhos para cancelar ou adiar a ida à Rússia, mas decidiu ignorar os alertas e manteve a programação inicial.

Na quinta (17), Bolsonaro embarca para a Hungria, onde vai se encontrar com o primeiro-ministro Viktor Orbán.