De acordo com a Vigilância Epidemiológica Estadual, os casos estão sendo analisados em 44 municípios baianos. Grande parte dos reinfectados possui idade entre 20 a 49 anos (71,42%). Dos 77 casos, 43 (58,11%) são profissionais de saúde. Dois casos foram, inclusive, identificados em Salvador.

Segundo a Secretaria de Saúde do Estado da Bahia (Sesab), para a conclusão das análises, é necessário, justamente, a finalização do sequenciamento genético do vírus detectado nos pacientes.

Já a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) investiga mais de 40 casos de possíveis reinfecções na capital baiana.

“Para que uma reinfecção seja confirmada, é preciso ter material da primeira infecção e da segunda em quantidade suficiente para se isolar o vírus que é sequenciado, que é um detalhamento da sequência do gene do vírus, para saber se ele é exatamente igual ou se tem uma pequena variação. É  comum mesmo em vírus que não sofrem grandes mutações haver essa pequena variação que serve como uma pista de que houve um outro indivíduo, outro vírus, que não foi exatamente o que causou a primeira infecção”, explicou para o jornal a médica imunologista Viviane Boaventura.

O primeiro caso confirmado de reinfecção no país foi divulgado no dia 10 pelo Ministério da Saúde e ocorreu com uma profissional de saúde de 37 anos, residente em Natal, Rio Grande do Norte.