Coité: Após ser condenado pelo TRE-BA por compra de votos, Assis grava vídeo; ‘Continuo prefeito, continuo tranquilo’

vemvercidade 24 Jul, 2018 13:37 - Atualizado em 24 Jul, 2018 14:42 Da redação
 Assis fez um breve pronunciamento em vídeo divulgado pela sua assessoria
Foto: Reprodução Assis fez um breve pronunciamento em vídeo divulgado pela sua assessoria

O Tribunal Regional Eleitoral (TRE-BA) condenou o prefeito de Conceição de Coité, Francisco Assis (PT) e a vice-prefeita, Genivalda Pinto (PSD), por compra de votos. A decisão foi tomada em sessão plenária nesta segunda-feira (23). 

No início da tarde desta terça-feira (24) Assis fez um breve pronunciamento em vídeo divulgado pela sua assessoria. Na publicação, ele diz: “Continuo prefeito, continuo tranquilo, trabalhando e servindo ao povo de Coité”. (Assista ao final da matéria)

Assis não quis comentar com mais detalhes a decisão do Tribunal. “Não vou comentar essa decisão provisória, vou deixar a cargo dos meus advogados”, justificou o petista.

Ainda na publicação, Assis critica a ação que foi movida pela coligação da oposição “A Voz do Povo”. “Por falta de votos e de tantas derrotas seguidas que eles sofreram (...) agora estão nos acusando de compra de votos (...) são as ironias da politicagem”, disse.

Não houve afastamento 

A Corte Eleitoral preferiu manter o prefeito no cargo para “evitar alternância de poder” e garantir uma “estabilidade” no município. A relatora da ação foi a juíza eleitoral Patrícia Kertzman. 

Apesar de ter votado pela condenação do gestor, a magistrada decidiu não votar pelo afastamento para manter a “linha de coerência” com outra decisão proferida por ela, que envolve o prefeito de Barra de Estiva. 

A Corte entendeu que o não afastamento é uma cautela necessária, pois recursos no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) podem modificar a decisão. Ainda ponderou que a convocação de uma nova eleição na cidade só ocorrerá quando o TSE decidir, mantendo a cassação do mandato. 

A compra de votos, segundo o relatório, ocorreu com pagamento de combustível e gás de cozinha para eleitores.