Neste 7 de julho, o município de Conceição do Coité comemora 92 anos de emancipação política com uma programação repleta de significado e celebração. A data, que marca a trajetória de uma cidade com raízes profundas na cultura baiana, será lembrada com eventos religiosos, cívicos e culturais, reforçando o orgulho e a identidade do povo coiteense.

📍Programação Oficial: Fé, Civismo e Cultura

As comemorações começaram logo cedo, às 8h da manhã, com uma missa solene na tradicional Igreja Matriz de Nossa Senhora da Conceição, símbolo da fé e da fundação da cidade.

Em seguida, às 9h, autoridades, moradores e convidados se reuniram na Praça da Matriz para a cerimônia cívica, com hasteamento das bandeiras, execução do hino nacional e discursos de lideranças políticas e comunitárias.

Já no período da tarde, a partir das 17h, a Praça da Babilônia se transforma no principal ponto de encontro da população, com uma noite de shows gratuitos para celebrar a cultura local. As apresentações incluem os artistas:

-- Eugênio Brasil

-- Fred Nunes

-- Participação especial de Fernanda Santos

O evento é uma realização da Prefeitura Municipal de Conceição do Coité, com apoio das secretarias de Cultura e Comunicação.

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História

Com origens que remontam ao século XVIII, Conceição do Coité começou como um ponto de descanso para tropeiros que cruzavam o interior baiano. O marco inicial da formação urbana foi a construção da Capela de Nossa Senhora da Conceição, em 1756.

O local se transformou em freguesia em 1855 e, após períodos de subordinação a outros municípios, conquistou sua autonomia administrativa em 7 de julho de 1933, com o Decreto Estadual nº 8.528. Ao longo dessas nove décadas, a cidade foi comandada por 29 prefeitos, sendo 20 eleitos pelo povo e 9 indicados.

A primeira eleição municipal ocorreu em 1948, quando Theócrito Calixto da Cunha foi escolhido como prefeito. Hoje, o município é governado por Marcelo Passos de Araújo, em seu segundo mandato.

Com cerca de 70 mil habitantes, Coité é conhecida como a “Rainha do Sisal”, em razão de sua histórica produção da fibra, que impulsionou a economia regional a partir dos anos 1930. Atualmente, a cidade também se destaca pelo comércio, agricultura familiar (mandioca, milho, feijão), pecuária e setor de serviços.