Facção tortura e executa suspeito de estuprar e matar enteada de 2 anos

vemvercidade 22 Jan, 2019 10:11 - Atualizado em 22 Jan, 2019 10:28
Vídeo com as cenas de tortura foram divulgados em grupos de WhatsApp pelos bandidos
Foto: Reprodução/ WhatsApp Vídeo com as cenas de tortura foram divulgados em grupos de WhatsApp pelos bandidos

O suspeito de ter matado e estuprado a enteada de dois anos, no bairro de Vila Canária, foi torturado e morto na noite de segunda-feira (21) por uma facção criminosa, de acordo com o jornal Correio. 

O ajudante de pedreiro Edson Neri Barbosa, de 27 anos, estava foragido desde o domingo (19), dia em que a menina morreu antes mesmo de dar entrada em uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) para onde foi levada desacordada pela mãe.

Ainda de acordo com familiares da menina, na tarde desta segunda-feira (21), Jéssica Silva, 21, mãe de Ágatha Sophia, uma irmã e uma tia foram ouvidas pelo Departamento de Homicídio de Proteção à Pessoa (DHPP), no bairro da Pituba.

(Foto: Leitor do VVC/WhtasApp)

Abuso sexual

De acordo com assessoria de comunicação da Secretaria da Saúde de Salvador (SMS), Ágatha deu entrada na UPA de São Marcos na companhia da mãe e já sem sinais vitais. Uma equipe de médicos que estava de plantão realizou procedimentos a fim de reanimá-la, mas a menina já estava morta.

Ainda de acordo com a pasta, não há como saber a causa da morte. “A SMS esclarece que não realiza investigação da causa da morte, procedimento de anuência do IML, local para onde o corpo foi encaminhado”, disse em nota. 

Contudo, parentes afirmam que os próprios médicos da unidade os alertaram sobre a possibilidade da menina ter sido abusada sexualmente antes de sofrer uma parada cardiorrespiratória – o que teria sido a causa da sua morte.

De acordo com o Departamento de Polícia Técnica (DPT), o laudo que atesta o que matou a menina só deve ficar pronto em 15 dias, podendo ser prorrogado caso haja necessidade. O DPT não informou quais exames seriam realizados no corpo de Ágatha.