Alguém já teve a sensação de ter sido de alguma forma discriminado ou restringido ao cobrar algo que é seu por direito, sabe, saúde, educação, segurança ou até mesmo seus direitos constitucionais de consumidor? Reclamamos muito das grandes corrupções, dos gigantescos casos de exposição pública, dos “favores” em meio à execução de politicas e serviços públicos, mas e aqui nas miudezas da nossa cidade você já pensou? Você já foi vítima ou talvez mesmo que inconscientemente e naturalmente autor?

A Constituição Federal de 1988 dispõe em seu artigo 5º, caput, sobre o princípio constitucional da igualdade, perante a lei, ele deixa claro “Todos são iguais perante a lei”. Esse é conceito que aplicado garantiria uma sociedade justa, onde todos teriam de fato acesso a seus direitos - sem esquecer dos deveres é claro -, no entanto, a aplicação prática é visivelmente negligenciada nos  serviços públicos e  mesmo privados em todo país, em Santaluz a coisa não ocorre de maneira diferente.

O problema é que nós e grande parte dos interioranos ainda enxerga com naturalidade os pequenos “favores” que são feitos ali ou acolá, ou ainda o favoritismo elitista de alguns serviços da cidade, que vê à classe social como uma linha classificatória para prioridade ou não em quanto as reais prioridades são deixadas de lado.

Vamos abrir os olhos e de deixá-los ver além dos grandes casos e repercussões midiáticas, vamos notar em nossa realidade cotidiana atos assim, e deixar claro que estamos vendo, que nossa posição social não limita nosso direitos, somos constitucionalmente iguais e não é permitido que nenhuma sigla, de nenhum título, cargo ou função mude isso.

Mas, sejamos atentos, existem as prioridades legais e que nos cabe como cidadãos educados e conscientes respeitar e incentivar. Lembrem-se idosos, grávidas, lactantes e deficientes podem e devem ter prioridade, e não esquece de usar o bom senso, este sim é um grande aliado da gente.