Mulher de 41 anos é a quinta vítima do coronavírus na Bahia

vemvercidade 03 Abr, 2020 13:06 - Atualizado em 03 Abr, 2020 13:09 Do Correio da Bahia

Na manhã desta sexta-feira (3), a Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab) informou que registrou o quinto óbito pelo novo coronavírus (Covid-19) no estado.

A vítima é uma mulher de 41 anos, hipertensa, asmática e obesa. Ela estava internada desde o dia 24 de março em um hospital público de Salvador, o Instituto Couto Maia.

Essa é a primeira mulher vítima da doença no estado. Ainda na madrugada dessa sexta-feira, um idoso de 79 anos faleceu no Hospital Cardio Pulmonar. 

Além desse idoso, outros três pacientes já morreram por conta do coronavírus em Salvador. Dois homens, um de 74 e outro de 88 anos, que estavam internados no Hospital da Bahia e um paciente de 64 anos que estava em tratamento no Hospital Aliança. As mortes aconteceram no ínicio desta semana.

Todas as quatro vítimas do sexo masculino foram cremadas em cemitérios particulares da capital. Não há informações sobre o sepultamento ou cremação da quinta vítima. 

Casos na Bahia
De acordo com o último boletim divulgado pela Secretaria de Saúde da Bahia (Sesab), na tarde dessa quinta-feira (2), o estado tem 267 infectados com coronavírus.

Além das quatro mortes confirmadas pela doença, outros 15 óbitos com suspeita da doença ainda estão em investigação.

De todos os testes aplicados, 1763 apresentaram resultados negativos. Ou seja, apenas 4,1% do total de pacientes estavam infectados com o vírus. Vale lembrar, porém, que estão sendo testados apenas os casos considerados mais graves. Pacientes com sintomas leves ou assintomáticos não são submetidos e devem permanecer em quarentena.

Das 267 pessoas infectadas, 43 estão curadas e 33 encontram-se internadas. Estes números representam notificações oficiais compiladas pelo Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde da Bahia (Cievs-BA), em conjunto com os Cievs municipais.

Dentre os casos confirmados, 50,94% são do sexo masculino e 49,06% do sexo feminino. A incidência é maior na faixa de 70 a 79 anos - ou seja, há mais risco desse grupo adoecer.