O pequeno poeta: Açúcar e colonização, nem sempre a vida é tão doce
Usando a arte poética,
Eu peço a sua atenção,
Para juntos refletirmos,
Sobre a colonização,
Vamos deixar registrado,
O que nem sempre é contado,
Do tempo da escravidão.
Conheçamos o percurso,
Da nossa história real,
Diversos grupos saindo,
E chegando ao litoral,
Na rota da escravidão,
Marcada pela ambição,
Proposta por Portugal.
Pois apesar do Brasil,
Ser o país do futebol,
Também foi de holandeses,
Portugueses e espanhóis,
São os traços do passado,
Às vezes não registrados,
E se escondem atrás do sol.
Estudando foi possível,
Compreender a trajetória,
De um passado lamentável,
Que guardamos na memória,
Dentro do navio negreiro,
Quantas vidas se perderam,
E muita gente ignora.
Descobrimos que essa terra,
Cheia de muitas riquezas,
Foi invadida e saqueada,
Pelas tropas portuguesas,
Falando em descobrimento,
Mas na prática esse argumento,
Foi disfarce, com certeza.
Pois tudo foi planejado,
Ninguém nos diga que não,
Plantaram cana de açúcar,
Por meio da escravidão,
O justo passou a ser réu,
E o doce se tornou fel,
Com muito sangue no chão.
Salvador foi a capital,
Dessa grande fortaleza,
Tudo era organizado,
Só pensando na riqueza,
Quanta dor, quanta vergonha,
No comercio entre a colônia,
Com a Metrópole portuguesa.
No comercio ultramarino,
Que se fez com Portugal,
Pau-Brasil, açúcar e ouro,
Algodão, tabaco e sal,
Tudo fez parte do plano,
Mas o escravo Africano,
Foi o produto principal.
Infelizmente a Holanda,
Também teve a ousadia,
Invadiu o nosso nordeste,
Levou nossa economia,
Não fez nada diferente,
Explorando nossa gente,
Como Portugal fazia.
O Índio foi humilhado,
Chamado aqui de gentio,
Sendo o verdadeiro dono,
Das terras desse Brasil,
Açúcar, ouro e maldade,
Marcaram as desigualdades,
Que a escravidão produziu.
Portanto, é bom que se diga,
Que de uma forma geral,
O nosso Brasil foi vítima,
De uma força do mal,
Não tem Cabral nem princesa,
Levaram as nossas riquezas,
Foi isso, e ponto final.
Propus com este resumo,
Mostrar a realidade,
De um passado sofrido,
Marcado por crueldade,
Passamos por esse crivo,
Mas a história nos livros,
Nem sempre conta a verdade.