Oitavo dia de greve de caminhoneiros tem protestos nas rodovias estaduais e federais na Bahia

vemvercidade 28 Mai, 2018 10:13 - Atualizado em 28 Mai, 2018 10:19 Do G1 BA
Caminhoneiros concentrados no acostamento na BR-324, no trecho de Amélia Rodrigues.
(Foto: Divulgação/ Via Bahia Caminhoneiros concentrados no acostamento na BR-324, no trecho de Amélia Rodrigues.

Rodovias federais e estaduais baianas seguem com protestos nesta segunda-feira (28), oitavo dia de greve de caminhoneiros. Nas manifestações, o tráfego flui normalmente para carros e ônibus. Apenas caminhões e carretas são retidos.

BR 116 Sul

Segundo a concessionária Via Bahia, que administra trechos da rodovia, há manifestações em andamento com restrição de passagem para veículos de carga em sete cidades. O tráfego está fluindo normal para demais veículos. Os municípios onde há protestos de caminhoneiros são:

  • Santo Estevão
  • Itatim
  • Milagres
  • Jequié
  • Poções
  • Manoel Vitorino
  • Vitória da Conquista

BR-324

Ainda conforme a Via Bahia, a rodovia está parcialmente interditada no trecho de Amélia Rodrigues, sentido Feira de Santana, apenas a faixa da direita está bloqueada, mas sem retenção de veículos.

BA-526 (Cia-Aeroporto)

Segundo a concessionária Bahia Norte, o protesto ocorre no km 13 da rodovia, nos dois sentidos. A manifestação permite apenas a passagem de automóveis e ônibus. Não há registro de congestionamento no local.

BA-535 (Via Parafuso)

Há registro de um ponto de protesto na altura do Km-10 da rodovia, de acordo com a Bahia Norte, contudo não há congestionamento. No sentido Camaçari, caminhões estão estacionados no acostamento.

Proposta

Representantes de caminhoneiros autônomos afirmaram que aprovam as proposta anunciadas no domingo (27) pelo presidente Michel Temer. Com a nova proposta, detalhada por Temer durante pronunciamento, o governo espera encerrar a greve dos caminhoneiros.

Entre as medidas está a redução de R$ 0,46 no preço do litro do diesel por 60 dias e a isenção de pegamento de pedágio para eixos suspensos de caminhões vazios. Apenas a redução de R$ 0,46 no preço do diesel custará ao governo R$ 10 bilhões.