’Pensar Santaluz’: Encontro discute melhorias para o município

vemvercidade 18 Mai, 2019 11:09 - Atualizado em 18 Mai, 2019 11:35 Da Redação
O encontro reuniu educadores, estudantes, representantes de cooperativas e lideres de associações comunitárias.
Foto: VemVer Cidade O encontro reuniu educadores, estudantes, representantes de cooperativas e lideres de associações comunitárias.

O que podemos fazer para melhorar Santaluz? Como solucionar problemas de desigualdade social? Qual é o papel da sociedade? Assuntos como esses foram pautados durante o debate ‘Pensar Santaluz’, realizado na noite desta sexta-feira (17) na sede do Centro de Apoio aos interesses comunitários (Ceaic). O encontro reuniu educadores, estudantes, representantes de cooperativas e lideres de associações comunitárias.

Segundo a organização, o objetivo do encontro é “criar ideias para transformar Santaluz em lugar melhor pra se viver. A economia, educação, saúde pública, infraestrutura cultura e esporte,precisam ser pensados para serem pluralizados”.

De acordo com o coordenador de microcrédito e finanças solidárias da Superintendência de Economia Solidária e Cooperativismo (Sesol), José Paulo Crisóstomo Ferreira, o ‘Zé Paulo’, Todos tem que se envolver para resolver os problemas. Santaluz é de todos e ela precisa ser transformada num lugar onde prevaleça a justiça social", disse. Para ele, a participação da comunidade é essencial na transformação de uma cidade melhor.

Zé Paulo destaca a importância da participação popular na politica local (Foto: VemVer Cidade)

Para o professor Marivaldo Abreu, a distribuição dos recursos do município precisam ser melhoradas. Segundo o docente, ao invés de investir pesado em remodelação de praças no centro da cidade, o município deveria distinguir os recursos para melhorar a qualidade de vida de moradores de áreas carentes com infraestrutura, valorização da educação e expansão dos serviços da saúde.

O Diretor-Presidente da Ascoob, Cosme Arivaldo ressaltou no encontro, ressaltou no encontro do fortalecimento dos movimentos sociais. “Ainda que as dificuldades sejam grandes, cada organização da sociedade civil, cada trabalhador(a), cada entidade sindical, enfim, cada pessoa que despertou para o exercício da participação social, além de fazer a sua parte, precisa sair do comodismo e acordar outras pessoas para a construção de uma Santaluz mais justa e longe das velhas figuras da politica local que não trazem nada de novo além das maquiagens”, disse

Professor Marivaldo Abreu e o cooperativista Cosme Arivaldo. Foto: VemVer Cidade

O educador social da Fundação de Apoio aos Trabalhadores Rurais da Região do Sisal (Fatres), Roquinho do Rose, disse que a centralização de investimentos apenas no centro da cidade faz com que a zona rural fique negligenciada. “As pessoas de baixo poder aquisitivo são as mais atingidas por problemas como: falta de estradas seguras e emprego".

Roquinho do Rose relata problemas de comunidades rurais. (Foto: VemVer Cidade)

Roquinho ainda afirmou que a falta de incentivo em projetos que reduzam os efeitos da estiagem acabam piorando ainda mais a situação das comunidades rurais. “É preciso construir mais cisternas nas residências, é preciso revitalizar as aguadas. Recursos financeiro e maquinário existem, o que falta é interesse”, disse.

Entre as outras solução colocadas pelos participantes figuravam também investimentos em diversas modalidades esportivas, além do oferecimento de um maior espaço para entidades beneficentes e organizações não-governamentais possam exercer suas atividades para inclusão social.