Polícia prende líder de quadrilha que movimentava R$ 3 milhões por mês na Bahia

vemvercidade 05 Abr, 2019 10:04 - Atualizado em 05 Abr, 2019 10:13 Com Correio da Bahia
Ele estava escondido na cidade de Lagarto em Sergipe
Foto: Divulgação/SSP-BA Ele estava escondido na cidade de Lagarto em Sergipe

Suspeito de liderar uma quadrilha de tráfico de drogas que movimentava R$ 3 milhões com a venda de cocaína pura em Feira de Santana e em outros municípios do interior da Bahia, a polícia prendeu nesta quinta-feira (4) Manuel Borges Júnior, o 'Sargento', 43 anos. 

De acordo com a Secretaria da Segurança Pública da Bahia (SSP-BA) Sargento foi preso na cidade de Lagarto, em Sergipe. Equipes do Departamento de Repressão e Combate ao Crime Organizado (Draco) da Bahia, com apoio da Polícia Civil sergipana, chegaram ao traficante que se escondia em um sítio, no povoado de Colônia 13, zona rural daquele município sergipano.

No local, segundo a SSP-BA, Sargento montou também um laboratório para refino de cocaína que terminou desmontado na operação. Foram apreendidos prensa industrial, substâncias químicas, balança, embalagens plásticas, entre outros materiais.

O diretor do Draco, delegado Marcelo Sansão, explicou que Sargento era tio de Rafael, outro líder do tráfico em Feira de Santana, que terminou morrendo em confronto com equipes da COE da Bahia em janeiro de 2017.

No último sábado, dia 30 de março, equipes da Delegacia de Tóxicos e Entorpecentes de Feira de Santana apreenderam 160 discos de cocaína pura durante diligências que seguiram um casal durante trajeto Feira de Santana - Aracaju - Feira de Santana. A droga avaliada em R$ 5 milhões estava com um quinteto que terminou preso em flagrantes.

A investigação  foi iniciada após a apreensão de R$ 364 mil em espécie dentro de um táxi, em dezembro de 2018, por guarnições da PM de Feira de Santana.

"Podemos afirmar que o núcleo central da quadrilha, com seu líder e comandos secundários, foi desmontado. O trabalho continua, pois sabemos das possibilidades de encontrarmos mais entorpecentes e armas", completou Sansão.