O esporte é fundamental para manter a saúde mental quando o momento é de extrema necessidade. Em tempos de isolamento social, a disciplina de Educação Física vem fazendo sucesso entre os estudantes do Colégio Ação, em Santaluz.

(Foto: Divulgação)

A coordenação das aulas é da professora Ana Carolina. A educadora licenciada na disciplina explica como funciona as atividades: “Além da produção de jogos com materiais que eles tem dentro de casa, explicações sobre sedentarismo, sobre questões e cuidados com o emocional e físico; aulas práticas onde a professora e os alunos interagem e praticam juntos no momento da aula, os alunos puderam recriar brinquedos e jogos e suas regras, com utensílios recicláveis ou coisas que eles tinham em casa. Para tanto, foram desenvolvidos jogos como boliche, pega vareta, entre outros”, disse.

Professora Ana Carolina. (Foto: Divulgação)

Sem aulas presenciais desde março, todas as atividades pedagógicas do Colégio Ação estão sendo realizadas de forma remota com utilização de diversas plataformas digitais.

A diretora Jussara Secondino ressalta o sucesso das aulas de educação física online: “Particularmente duas coisas me chamaram atenção, enquanto gestora: uma, foi a organização dos horários de aula, de acordo com uma agenda diária de atividades, bem como a devolutiva dessa agenda de atividades diárias, que por sinal, foi bem interessante. A professora sugeriu que os alunos incluíssem ao longo do seu dia, uma hora de movimentação, com materiais simples e utensílios que tenham em casa, a fim deles se movimentarem todo o tempo, trabalhando suas fontes de energias e capacidades de vitalizar a vida, aliados a consciência de uma boa alimentação e horas de sono saudáveis, durante esses dias de isolamento.

“Outro aspecto que me chamou muito a atenção, foi o fato de que numa dessas aulas, estava observando e de repente um aluno perguntou o porquê da importância da Medicina no Brasil e tão pouca importância para a Educação Física, e logo em seguida, se deu o debate e outro aluno respondeu que a concepção cultural do nosso país, sugere que cuidar da doença é algo mais valioso do que prevenir e cuidar da saúde antes de qualquer outra coisa. Então, foi um aspecto de um outro lado da educação que me instigou e chamou bastante atenção”, concluiu Secondino.