O Secretário de Serviços Públicos de Santaluz, Eliude Santos Reis, desmentiu uma informação que circulou neste domingo (6) que dizia “familiares de um homem que morreu com suspeita de Covid-19 precisaram abrir uma cova para enterrar o corpo por falta de coveiros no cemitério municipal”. De acordo com Eliude, a escavação foi feita por dois coveiros e não por familiares da vítima. “Quem acompanhou o procedimento de sepultura pode ver quem fez a escavação foram os funcionários da prefeitura, e não terceiros como sugere a falsa notícia divulgada nas redes sociais”, disse. 

O secretário detalha que, por motivos pessoais o coveiro -- que realiza o procedimento de sepultura de pessoas com suspeita de covid-19 -- não compareceu ao trabalho neste domingo, e ao tomar conhecimento da ausência do servidor, a prefeitura escalou o coveiro regular e seus auxiliares.  “Ao tomar conhecimento mobilizei a equipe que realizou o procedimento conforme os protocolos e orientações da Organização Mundial da Saúde” disse.

“É lamentável que algumas pessoas misturam as frustrações políticas-partidárias para disseminar mentira e ódio em forma de notícia. Utilizar da dor da família que perdeu seu ente querido para tentar manchar a imagem de uma gestão séria e transparente disseminando Fakes News é desumano”, completou o secretário. 

O coveiro que realizou o sepultamento, identificado como José Antônio dos Santos lima ficou indignado com a notícia divulgada. “Eu estava lá. Falta de respeito com a família e comigo também. Estão querendo difamar o prefeito. Sempre que foi necessário, me coloquei à disposição. Independente do horário”, desabafou. 

Quem também acompanhou o caso foi Adalberto Santos Reis, chefe de saneamento básico do município. 

“Lamentável a falta de respeito de cidadãos que criam e alimentam esse tipo de notícia falsa com a família que perdeu seu ente querido”, disse o chefe da pasta, que é parente do falecido.

De acordo com informações preliminares, o coveiro “titular” foi preso no sábado (5) pela Policia Militar e enquadrado na Lei Maria da Penha.