Costumamos pesar os defeitos e muitas vezes ignorar as qualidades de quase tudo, no nosso cotidiano parece que aprendemos a destacar os erros e esquecemos pouco-a-pouco de valorizar os acertos, em casa, no trabalho, na escola, nos grupos de amigos e em nós mesmo, costumamos julgar livros pelas capas, sim, fazemos isso mesmo que inconscientemente, mas na maioria das vezes cometemos esse erro.

Nossa cidade há um reduto de exemplos a serem ou não seguidos, mas estranhamente os a serem seguidos parecem passar despercebidos aos nossos olhos e passamos a enxergar mesmo que a quilômetro, aqueles que não deveriam ser seguidos ou se quer existir, esquecemos que as pessoas apesar de todos os pesares ainda podem ser boas, mesmo que possuam características que incomodem a você, elas podem ser boas em algo que seja muito melhor para o todo.

Na verdade temos uma visão egocêntrica do mundo, parece que desde que nos agrade é permitido, mas se nos incomoda é errado, é um abuso é inaceitável, mesmo que intensão seja ajudar, mesmo que causa seja justa, insistimos em seguir os exemplos que nos favorecem ou para o qual somos arrastados pela nem sempre certa maioria, afinal não é porque virou moda que o exemplo deve ser seguido e sim pela grandeza do ato em si.

Permita-se olhar para um mesmo momento com olhos diferentes, busque ver pelos olhos dos outros, de repente leia o livro, mesmo se não curtir a capa, vai que cola, vai que o exemplo é bom, vai que os defeitos não chegam nem perto da grandiosidade das virtudes. Mantenhamos os olhos abertos afinal mesmo crendo que os bons existem, os maus exemplos continuam por ai, não atiremos a primeira pedra, mas estejamos prontos para não segui-lo.

Legionário Urbano