A síndrome do pânico pode surgir quando o indivíduo está sempre ansioso, e não procura algo que possa desacelerar da correria do dia a dia.

A Síndrome do Pânico é um transtorno no qual a ansiedade, que ocorre de modo alterado, é o principal sintoma. A pessoa sente ansiedade e ao mesmo tempo se apavora com suas reações. É um movimento duplo de sentir e temer o que se sente, o que intensifica a reação emocional a um grau extremo de ansiedade, um estado psicológico de pânico. “Após os primeiros ataques, a pessoa passa a viver com uma expectativa ansiosa, temendo ter novos ataques e passando a evitar situações em que imagina poder ter esses ataques”.

SINTOMAS DA SÍNDROME DO PÂNICO

De acordo com o especialista, todas as pessoas que desenvolvem síndrome do pânico têm como característica uma “hipersensibilidade à ansiedade”. Fabiana (nome fictício), 25, diagnosticada com a doença há cinco anos, conta que mal consegue respirar ao ter crises de pânico. “Quando tenho crise não consigo seguir o meu destino, nem sair do lugar. Me dá falta de ar, palpitação, tremedeira e crise de choro. É uma sensação horrível, em que tenho a impressão que vou morrer ou até enlouquecer, é desesperador”, relata.

TRAUMA EMOCIONAL

Geralmente, a Síndrome do Pânico se desenvolve a partir de um primeiro ataque de pânico que passa a se repetir. É comum que esse primeiro ataque ocorra depois de períodos de estresse emocional, em que a pessoa fica ainda mais ansiosa e reforça os pensamentos negativos. Porém, os traumas não são os únicos fatores que podem influenciar o desenvolvimento da crise. “As experiências de vida, como problemas na infância e traumas, podem ser determinantes para uma pessoa desenvolver ou não a Síndrome do Pânico”.

TRATAMENTO DA SÍNDROME DO PÂNICO

Terapia, principalmente com o enfoque Comportamental Cognitivo, sessões de relaxamento, meditação e mudança de comportamentos e pensamentos.

Por Merioldes S. Silva/Psicologa.