Sobe para 11 o número de casos ativos da CovId-19 em Santaluz; Especialista alerta para possível surto da doença neste fim de ano

vemvercidade 17 Nov, 2022 21:12 - Atualizado em 17 Nov, 2022 21:20
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Reprodução IMAGEM ILUSTRATIVA

Sobe para 11 o número de casos ativos da Covid-19 em Santaluz, segundo boletim da Secretaria Municipal de Saúde divulgado nesta quinta-feira (6). Destes infectados, 5 moram sede do municipio e 6 na zona rural.

O boletim não traz detalhes sobre os infectados, tais como idade, sexo, localidade e o quadro clinico dos mesmos. 

"Alertamos a toda a população que apresentando sintomas gripais, procure imediatamente a Unidade de Saúde da Família mais próxima da sua residência ou a Unidade Hospitalar Petronilho Evangelista para avaliação e testagem", diz a Secretaria em comunicado. 

ESPECIALISTA FAZ ALERTA

O vírus da covid-19 ainda circula entre nós e apesar dos casos mais graves e de óbitos terem diminuído, é necessário continuar com a vacinação em massa da população para impedir novos picos da doença. Com a aproximação das festas de final de ano, especialistas se preocupam e já se preparam para a possibilidade de aumento de casos.

O pesquisador em saúde pública na Fiocruz, Marcelo Gomes explica em entrevista ao programa Central do Brasil, da rede TVT, que “o cenário do aumento de casos que tem que ser tratado como possível”.

“A gente sabe que a imunidade natural é temporária, os dados indicam que a gente se infecta e não fica imune para sempre, com o passar do tempo a gente volta a ficar suscetível. Então o vírus continua presente, a gente tem essa dinâmica de perda de memória imunológica seja natural, seja da vacina e a gente não sabe ainda com as doses de reforço por quanto tempo vai durar essa proteção, isso é só com o passar do tempo que a gente consegue identificar de maneira adequada”, afirma o pesquisador.

Segundo Marcelo, é preocupante o fato da população adulta ter baixa adesão às doses de reforço, além dos diversos fatores que implicaram na baixa cobertura vacinal das crianças contra a covid.

“A gente deixou a desejar na comunicação em relação à vacina. Nós tivemos informações desencontradas, nós tivemos ruídos de comunicação, nós tivemos informações inverídicas sendo levadas à população que gerou muita confusão, muito receio, muita preocupação com essa vacina. E aí, por fim, quando a gente chega no último grupo que finalmente foi autorizado, que é dos mais pequenininhos, 3 e 4 anos com a Coronavac e a partir de 6 meses com a Pfizer, a gente tá tendo outro problema que é o desabastecimento”, relata Marcelo.